Review – Minishoot’ Adventures – Gamerview

O trabalho da SoulGame Studios fez com que Minishoot’ Adventures conseguisse transcender o famoso jogo de navinha para oferecer um shmup capaz de ir além dentro de sua proposta, unindo os estilos metroidvania e a ação de um twin-stick shooter nesse maravilhoso e viciante jogo.

Dissemelhante de tudo que você já viu, Minishoot’ Adventures consegue ser novo e familiar ao mesmo tempo, sendo fácil de jogar por resgatar a memória de experiências passadas, além de inovar trazendo novas mecânicas de diversas referências para dentro desse mundinho, num jogo indie todo desenhado à mão.

É perigoso ir sozinho, pegue esse laser!

Ao invés de controlarmos um personagem com punhal e escudo, a SoulGame Studios decidiu trocar a fantasia medieval pela ficção científica. Assumindo o papel de uma pequena nave, posteriormente um ataque surpresa vindo de criaturas do submundo e que destruiu sua cidade, você precisará salvar seus amigos que foram presos em cristais corrompidos e evitar que a depravação tome controle do mundo.

Seguindo a mesma estrutura de uma jornada do herói, atendendo seu chamado no início e seguindo com a evolução através de tarefas e combates desafiadores, sua navezinha contará com diversas habilidades para explorar um mundo vasto e sarapintado. Os desenvolvedores conseguiram entregar um mundo rico em cores e detalhes, com inimigos que você reconhece por qualquer variação ou evolução, já sabendo se será um combate fácil ou difícil.

A trilha sonora de Minishoot’ Adventures também é digna de uma epopéia espacial, lembrando muito o estilo de Hans Zimmer em Man of Steel, com um estilo mais contemplativo e que engrandece conforme os acontecimentos em cada dimensão ou dungeon. Desde a exploração do mundo aos combates contra os chefões, a música complementa nossa jornada de maneira deleitável e interessante.

O pormenor e zelo com a construção das regiões que você visitante num vasto planta também mostra o quanto de metroidvania o jogo possui, pois você revisitará diversas vezes um mesmo lugar para testar suas novas habilidades e em cada visitante uma novidade invenção surgirá. Neste jogo, o mais importante é explorar para se surpreender com as descobertas.

Torne-se um ás da aviação

Mesmo com muitas influências de The Legend of Zelda, a SoulGame Studios conseguiu entregar maneiras muito interessante para a evolução no gameplay e a maneira porquê vamos aprendendo aos poucos sobre esse mundo. Encontrar os Poderes Primordiais para eles desbloquearem novas habilidades para a exploração e combate também fazem com que a curva de aprendizagem sobre porquê estrebuchar e se esquivar, além de quais atributos melhorar em nossa nave, complementem a experiência de jogo.

A jogabilidade é simples e fluida, parecendo ser oriundo controlar a pequena nave e usar os dois analógicos para movimentar e atirar. Até mesmo nas etapas de bullet hell que o jogo possui, exigindo precisão nos controles, Minishoot’ Adventures brilha por oferecer controles fáceis de serem utilizados. Enfrentar os chefões e sub-chefes são tarefas agradáveis e, mesmo com a complicação relacionada a mecânica de cada inimigo, o jogo recompensa o seu esforço.

Todo sistema de evolução, através das pedras e jóias deixadas por inimigos ou destruindo cristais e estruturas, contribui para os vários estilos que o jogo engloba. Sem ser extremamente punitivo e favorecendo o upgrade da nave, a progressão favorece a exploração para que você encontre as habilidades que realmente vão impactar a jogabilidade.

Propulsão, aceleração, câmera lenta e pulso de vontade são algumas das recompensas pela exploração e ao completar cada dungeon. Isso sem racontar a procura por insetos dourados, baterias de vontade, corações e outros coletáveis, que fazem com que vasculhemos todos os cantos, em procura de cavernas, buracos, rampas e todos os elementos muito muito colocados no supimpa level design que Minishoot’ Adventures possui.

Ao infinito e além

Se o visual e a trilha sonora complementam o gameplay fluido e simples, acredito que a falta de checkpoints pelo planta podem frustrar alguns jogadores pela quantidade de vezes que sua nave será destruída. Acredito que falta um pequeno estabilidade entre a quantidade de corações encontradas pelo planta e a intervalo percorrida, evitando que você retorne a sua base toda vez que for derrotado. Pelo menos dentro das dungeons você recomeça da ingressão.

No entanto, se esse for um pequeno pormenor e que pode ser superado com o aumento da sua perícia e habilidade com a navezinha na luta contra os Não Escolhidos, a procura pelos seus amigos e todas as demais recompensas vão fazer com que você não consiga parar de jogar Minishoot’ Adventures. Os desenvolvedores conseguiram fabricar uma sensação de recompensa agradabilíssima a ponto de você sorrir ao ser derrotado por um patrão, posteriormente perceber e entender porquê derrotá-lo, ou ao encontrar uma passagem escondida sem querer por ter aventuroso ir um pouco mais longe.

Definitivamente um dos, senão o melhor jogo indie de 2024 até agora.